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Em um belo dia nublado...
Olá gente! Bem, estou eu aqui novamente. Sinto muito pelo post passado fazia até vergonha uma falta de assunto tão grande.
Bem... Uma semana pra lá, outra pra cá, não é de se dizer que algo emocionante aconteceu.
Eu fiquei de castigo e fiquei dois ou três dias no computador, como eu não tinha vontade de fazer mais nada, eu tentava dormir, meu pai ficou bravo e liberou o computador :) Fácil assim ^^.
Hoje, eu fui ao dentista. O tempo colaborou, pois estava nublado e andar no sol escaldante é horrível!
Aconteceu algo inesperado na minha vida. Calma gente... Eu tive uma época na minha vida que eu servia de saco de pancadas em um colégio que estudei dois anos desde que cheguei aqui. Era o colégio mais caro e lá só tinha patricinha e playbozinho que achavam-se o povo mais rico da cidade.
Uma das pessoas que mais me bateu e que por dois anos eu tive mais medo, apareceu na minha frente hoje depois de quatro anos! Imagina a minha cara... Eu não senti medo, mas eu senti horror, eu senti um aperto muito grande, é como você vê algo muito ruim na sua vida voltando a ser como o era. Só que eu não tinha medo, se por acaso ela voltasse ou não... Como explico... É uma espécie de retomada de sentimentos, de lembranças passadas, de um antigo medo que te retoma embora você não o tenha mais...
Ele entrou dentro da sala de espera e todos os lugares estavam ocupados exceto do meu lado, que encontrava-se vazio. Imaginam como eu me senti? Cert amente eu quase tive uma parada cardíaca de tanto que eu sentia meu coração palpitar. Sorte minha é que tinha uma televisão ligada perto de mim, onde tentei me distrair assistindo Video-Game na Globo.
Ficamos mais ou menos meia hora um do lado do outro e eu só fingia que não o conhecia. Eu não me atrevia a olhar para o lado, justamente para não encontrar meus olhos com os dele. Eu não sentia absolutamente nada por ele, nenhum ódio, nenhum rancor, eu apenas tentava evitá-lo para tentar esquecer todas as falcatruas que ele constantemente usava fazer comigo.
No final, uma das dentistas do consultório o chamou e sem trocar palavras, nos afastamos. Senti um enorme alívio, é como se o medo infantil tivesse passado, como se eu pudesse ficar mais à vontade.
Saí do consultório e aquela tarde que estava sendo nublada, agora estava chuvendo, saí do local como pude, com sentimentos confusos caminhando sem sombrinha ou qualquer proteção, no meio de toda a chuva, sozinha, pela calçada, até na minha casa.
Murmurado por...
Atualizado por Marquesa Vampira
*Esse
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